Na área social, as vantagens das construções “verdes” vão desde o estímulo a políticas públicas de fomento de construções sustentáveis ao concreto aumento da satisfação e bem estar dos usuários. Assim, há casos de aumento de produtividade de funcionários, melhora na recuperação de pacientes (em caso de hospitais); melhora no desempenho de alunos (em construções utilizadas como escolas); e aumento no ímpeto de compra de consumidores (em comércios), de acordo com informações do Green Building Council Brasil (GBC Brasil).

Os benefícios sociais incluem ainda a melhora na segurança, a inclusão social e o aumento do senso de comunidade, capacitação profissional e conscientização de trabalhadores e usuários, além do incentivo a fornecedores com maiores responsabilidades socioambientais.

Na área ambiental, as vantagens desse tipo de construção são as responsáveis diretas pelos benefícios econômicos. Assim, as edificações green building conseguem reduzir a extração de recursos naturais, oferecem redução do consumo de água e energia, contribuem para diminuir efeitos das mudanças climáticas, adotam tecnologias e materiais de baixo impacto ambiental e apostam na redução, tratamento e reuso dos resíduos da construção e operação.

Para obterem a Certificação Internacional LEED, as edificações devem ser avaliadas em sete dimensões, como espaços sustentáveis, inovação e processos, eficiência do uso da água e materiais & recursos, entre outros. Todas elas possuem pré-requisitos e créditos, recomendações que quando atendidas garantem pontos para a obtenção do certificado.

O nível da certificação é definido conforme a quantidade de pontos adquiridos, podendo variar de 40 pontos (nível certificado) a 110 pontos (nível platina).